Recentemente, houve uma situação complicada entre os líderes da direita em Santa Catarina, especialmente entre políticos do PL que são alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles estão enfrentando dificuldades para se unirem em um projeto eleitoral coeso.
Jair Bolsonaro está pressionando para que seu filho, Carlos, seja candidato ao Senado por Santa Catarina. O senador Jorginho Mello concordou com essa ideia, enquanto pede para que a segunda vaga no senado fique com o ex-governador Eduardo Amin, como estratégia para aumentar suas chances de reeleição. Essa negociação deixou de fora a deputada federal Carol de Toni, que foi a mais votada do PL. Ela se sentiu traída por não ter sido considerada e, junto com a deputada estadual Ana Campagnolo, levantou a voz contra as desavenças internas do partido. A situação ficou tão tensa que Carol de Toni pode deixar o PL e se candidatar ao Senado pelo Partido Novo.
Esse imbróglio é um reflexo de um problema comum na direita: a falta de unidade e coesão em torno de um projeto único. Ao longo do tempo, esse grupo tem enfrentado divergências que frequentemente levam a disputas públicas. Em contraste, a esquerda tem um modelo mais centralizado, que gira em torno da figura de Lula. Esse modelo permite que ele mantenha controle sobre uma ampla gama de aliados, desde social-democratas até grupos mais extremos, mostrando uma estrutura mais disciplinada.
A diferença nos modelos ideológicos é clara. A esquerda tende a focar na centralização do poder, onde poucas pessoas ditam as diretrizes, enquanto a direita valoriza a autonomia individual. Essa descentralização na direita expõe os debates internos, permitindo que os eleitores entendam melhor as visões e decisões de seus candidatos.
Agora, as atenções estão voltadas para as eleições de 2026. Será que os eleitores de Santa Catarina aceitarão mais um representante carioca no Senado ou escolherão uma pessoa que realmente conheça as necessidades e valores do estado? A população local, que já é referência em muitas áreas, pode desejar representantes que entendam melhor suas realidades, ao invés de políticos de fora.