Em novembro, a Paraíba registrou a criação de 4.078 novos postos de trabalho com carteira assinada. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério do Trabalho. No total, foram realizadas 20.465 contratações, enquanto 16.387 demissões ocorreram no estado.
Os resultados refletem o desempenho de cinco setores da economia: serviços, comércio, construção, indústria e agropecuária. É importante destacar que empregos públicos não são considerados nesse levantamento.
Entre os setores que mais contribuíram para esse saldo positivo, o de serviços liderou com a criação de 2.489 empregos. O comércio também teve um papel significativo, com 1.051 novos postos. A indústria gerou 380 empregos, e a construção civil adicionou 195 postos. Entretanto, o setor agropecuário fechou com uma leve redução de 37 postos de trabalho.
Com esse desempenho, a Paraíba se destacou como o estado com a maior criação de empregos formais do Brasil entre outubro e novembro, superando Amazonas e Alagoas.
Analisando o cenário de janeiro a novembro deste ano, a Paraíba acumulou um saldo total de 33.502 postos de trabalho, representando um crescimento de 15,11% em comparação ao mesmo período do ano anterior, que teve um total de 29.104 postos positivos. Nos primeiros 11 meses de 2023, foram gerados 251.481 empregos, enquanto 217.979 pessoas foram desligadas.
Na capital, João Pessoa, o cenário foi misto. A cidade teve um saldo negativo de 2.149 postos, com 9.977 admissões e 7.828 demissões. Por outro lado, em Campina Grande, o resultado foi positivo, com 1.102 novos postos de trabalho, resultado de 4.365 contratações e 3.263 desligamentos.
Esses números revelam uma dinâmica complexa no mercado de trabalho da Paraíba, com diferenças significativas entre as cidades e setores, refletindo as variações na economia local.