Gordon Smith, escritor e diretor da série “Pluribus”, afirmou que não pretende revelar o verdadeiro significado da trama. Para ele, explicitar o que a série representa poderia torná-la menos interessante.
Em suas palavras, discutir abertamente a mensagem da série, como vê-la como uma crítica ao uso excessivo de celulares, poderia desencorajar o público a assisti-la. Segundo Smith, se as pessoas souberem exatamente sobre o que a série trata, isso limita sua capacidade de reflexão e interpretação.
Ele observa que “Pluribus” pode provocar reações diferentes nas pessoas, especialmente entre aquelas que defendem a inteligência artificial. Alguns podem se sentir atacados, enquanto outros podem apoiar os temas abordados. Smith acredita que é essencial que o público tenha liberdade para interpretar a série de maneiras diversas, sem se sentir restrito a uma única visão.
A trama de “Pluribus” segue a personagem Carol Sturka, interpretada por Rhea Seehorn, que é uma das poucas pessoas imunes a um vírus que transforma a população em membros de uma mente coletiva. Esse efeito provoca um estado de calma nas pessoas, mas esvazia suas individualidades.
Os novos episódios da série são lançados semanalmente, e até o momento, não há um consenso sobre o significado e as mensagens que ela transmite, exatamente como Smith desejava. Ele espera que o público reflita e tenha sensações variadas ao assistir.