A recente eleição da escritora Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras, em 2025, marca um momento histórico, sendo a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na instituição em seus 100 anos de existência. Esse feito, que contou com uma campanha significativa para ser alcançado, destaca a luta e a resistência de muitos que vieram antes, evidenciando que ainda há um longo caminho a percorrer em busca de igualdade e reconhecimento.
De acordo com o relato de Rita, uma representante consciente dessa jornada, é fundamental honrar a história das pessoas que abriram portas e pavimentaram o caminho para as novas gerações. Rita enfatiza a importância de continuar avançando na luta pela liberdade e pela valorização das conquistas da comunidade negra. Ao ver uma pessoa negra conquistar um espaço significativo, como a cadeira na Academia, há um sentimento de orgulho coletivo, mesmo que a pessoa não seja conhecida pessoalmente.
Além disso, Rita ressalta a transformação nas interações cotidianas. Em muitas situações, as pessoas se cumprimentam nas ruas, mesmo sem se conhecerem. Esse gesto vai além de uma simples formalidade; é um reconhecimento da identidade compartilhada e da luta comum. Para ela, o reconhecimento e a representatividade são cruciais para que todos possam se ver e se sentir parte da sociedade.
Por fim, Rita expressa sua alegria em viver um momento em que mulheres e homens negros estão ocupando espaços de destaque. Essa mudança, segundo ela, traz luz a uma nova consciência e incentiva a convivência harmoniosa.
